Entre quatro paredes
Sucinto senti que havia algo no recinto.
Um saci entrou lá em casa
E escondeu a minha calça e o cinto.
Derrubou o cesto de lixo,
Espalhou pelo corredor o papel higiênico
E ainda me assustou com seu assovio
De Pato Donald de gás arsênico.
O Saci se disfarçou de poltergeist,
Fez os pratos voarem como disco voador.
Aumentou o fogo do fogão e deixou o arroz queimar,
Jogou o pó de café para fora do coador.
Foi então que me lembrei como prende um saci;
Pega um pedaço de pau e enfia na terra.
Não adiantou, ele comeu a madeira
E cuspiu em mim uma nuvem de pó de serra.
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