No
coração de uma noite fria surgiu
má
sorte revelada num sonho febril.
Preocupado,
o rei não mais dormiu.
“Meu
amor resplandece em teu adágio.
Tua
ausência soa-me como crurifrágio”,
disse
a rainha após ouvir o presságio.
O
rei desconfiado reuniu seus peões:
“Caso
a rainha perpasse meus portões,
discretamente
sigam-na como espiões.”
A
rainha determinou selar seu cavalo;
rumou
à torre antes do cantar do galo
vigiada
pelos peões em breve intervalo.
Um
peão regressou veloz ao rei:
“Alteza,
a rainha na torre avistei!
Vossa
Majestade até lá conduzirei.”
Quando
o rei ao lado da torre apeou,
o
cavalo branco do bispo encontrou.
Enfurecido,
a espada real empunhou.
Escadaria
acima correu exaltado,
a
cada degrau ofegava intrigado.
No
alto da torre fora anunciado:
-
Xeque-mate!
Rodrigo Moura © 2013 Todos os Direitos Reservados
4 comentários:
Ótima obra, Rodrigo!
Muito criativa, poética, diferente!
Grande abraço, sucesso e ótima semana!
Grande Rodrigo!
Grato pela visita e pelas palavras, em breve vamos nos reunir novamente.
Esperando por uma nova obra sua, abraço e sucesso!
Bom Dia.
Venho conhecer seu blog através do querido amigo de muito tempo..Evandro.
Seu poema também agradou meu coração
são fantásticos seus versos.
Uma feliz semana beijos,Evanir.
Muito obrigado, Evanir!
Visite meu blog sempre que quiser,
ficarei bastante contente.
Um grande abraço.
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